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 Décadas de evolução e diversão

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Urahara Kisuke L3ON
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MensagemAssunto: Décadas de evolução e diversão   Décadas de evolução e diversão Icon_minitimeSeg Set 15, 2008 10:42 am

Do conforto das nossas salas de estar eles vão para aquele armário um tanto empoeirado ou mesmo para cima do guarda-roupas. Posteriormente, após alguns bons anos, pode-se encontrá-los ostensivamente bem colocados na casa de algum colecionador saudosista. Mas, onde e como as coisas realmente começaram? Como foi o início dessa verdadeira revolução na indústria do entretenimento?

O Baixaki Jogos resolveu dar um passeio histórico através da evolução dos nossos amados e surrados consoles de videogame para tentar mostrar como uma idéia extravagante que deixava muitos com olhares cheios de descrença passou a ocupar a posição de destaque e prestígio que tem hoje, garantindo horas de diversão para pessoas de todas as idades, credos e estilos.

PRIMEIRA GERAÇÃO — Visionários e entusiastas acadêmicos

Um belo dia, o engenheiro Ralph Baer imaginou se não haveria algo mais interessante do que simplesmente sentar em frente a uma TV para ficar trocando canais. Baer concebeu então a idéia de um jogo que seria conectado à TV; a idéia foi apresentada a um amigo que também era engenheiro. Surgia o lendário Pong.

A idéia de Baer atraiu as atenções da Magnavox, que resolve então comprar o projeto do engenheiro para então começar a desenvolver o não menos lendário Odyssey, o primeiro videogame para se conectar à TV, lançado oficialmente em 1972.

Mesmo tendo à disposição inicialmente apenas dois jogos (Tennis e Hockey) e tendo um placar que devia ser atualizado manualmente sobre o console (não existia uma contagem interna de pontos), o Odyssey começa a atrair a atenção das grandes empresas, mesmo que estas tenham, talvez, subestimado um pouco o enorme potencial que tinham em mãos.

Nessa época, o controverso Nolan Bushnell, embalado pela experiência acadêmica de Spacewar! (um jogo desenvolvido para um daqueles computadores caríssimos que ocupavam uma mesa inteira), cria o primeiro arcade do mundo, o Computer Space, que era, na realidade, uma máquina desenvolvida unicamente para rodar o jogo Spacewar! Nolan ainda foi acusado nessa época de plagiar o Odyssey.

SEGUNDA GERAÇÃO — O Sr. Bushnell consolida o seu império

Em agosto de 1976 a Fairchild Semiconductor lançava o seu Fairchild VES, o primeiro console a trazer uma CPU. Sentindo-se novamente “inspirado”, Nolan Bushnell e a sua Atari lançam o Atari VCS, mais conhecido como Atari 2600. O console sobrepuja rapidamente as vendas do VES, trazendo cartuchos com impressionantes 2kb de tamanho. O console vendeu mais de 40 milhões de unidades ao longo da sua história.




Em 1979 um grupo de dissidentes da Atari formaria ainda a Activision, que foi a primeira produtora independente de jogos, fato que abriu caminho para uma infinidade de experiências semelhantes.

A segunda geração de videogames ainda veria o surgimento do primeiro console portátil, lançado pela Mattel em 1976, o que trazia ainda consigo uma considerável ameaça ao até então inabalável império da Atari. A Mattel lançaria ainda em 1980 o seu Intellivision com jogos de até 4kb de tamanho. O constante aumento de capacidade dos cartuchos e também o declínio da indústria de games marcaria então o fim da segunda geração.

TERCEIRA GERAÇÃO — It´s me, Mario!

Após a crise de 1982, a indústria de games começa a qualificar os consoles pelo seu poder de processamento. A terceira geração é marcada então pelo domínio absoluto dos consoles de 8 bits, uma revolução que teria início em 1983 com o lançamento do japonês do console Famicom, da Nintendo. Ao imigrar para os EUA, o console assumiria então o nome Nintendo Entertainment System, o nosso tão amado “Nintendinho”.

Surgiria então um bombeiro rechonchudo que traria consigo uma verdadeira revisão da forma como se jogava. Super Mario Bros. foi lançado para o NES em 1985, sendo um dos primeiros jogos a trazer uma progressão lateral além de acrescentar várias estruturas que seriam repetidas inúmeras vezes na indústria de games.

A gigante japonesa SEGA surgiria então em 1986 com o seu Master System (console que é vendido até hoje no Brasil). Mesmo sofrendo com os contratos de exclusividade mantidos pela Nintendo junto aos desenvolvedores de jogos, o console conseguiu abocanhar uma fatia bastante considerável do mercado, embora jamais tenha saído da segunda posição.

QUARTA GERAÇÃO — A Guerra dos Consoles

É verdade que o PC Engine, também conhecido como TurboGrafx, marcaria oficialmente o fim da terceira geração de videogames. O console foi o primeiro a trazer um chip gráfico de 16 bits, podendo exibir até 482 cores simultaneamente oferecendo ainda uma unidade de CD opcional.

Entretanto, a quarta geração, a era dos 16 bits, foi mesmo marcada pela ferrenha batalha entre os consoles da SEGA e da Nintendo, respectivamente , o Mega Drive (Genesis no Japão) e o Super Nintendo (Super Famicon). Foi durante a quarta geração que começara a se consolidar franquias, que traziam jogos baseados na mesma história — notadamente, jogos como os da série Final Fantasy e Mortal Kombat.

Em 1989 surgiria ainda outro campeão absoluto da Nintendo, o Game Boy, sendo o primeiro videogame portátil a alcançar um sucesso global. Já no final da quarta geração, a Atari decide então parar definitivamente a produção do seu colossal 2600. Mesmo os poderosos protagonistas da “Guerra dos Consoles” já não podiam subsistir diante da avalanche de novas tecnologias que despontavam na altamente revigorada indústria do entretenimento eletrônico.

QUINTA GERAÇÃO — A Sony resolve entrar no jogo

Lá pelos idos de 1993 os computadores assumiam uma qualidade gráfica sem precedentes, passando a ostentar belos gráficos em 3D para rivalizar diretamente com os consoles. Para a nova era que surgia, tanto a SEGA quanto a Nintendo já tinham as suas cartas na manga preparadas, esta com o seu Nintendo 64 e aquela com o seu efêmero Saturn.

Todavia, o que pouca gente esperava aconteceu. A gigante Sony resolveu então tentar também a sorte no já extremamente competitivo mercado de consoles. É trazido então ao público o primeiro PlayStation, que utilizava o nome de um antigo apetrecho desenvolvido ainda na época do Super Famicon (que permitia ao console ler CDs).




Mesmo a Atari resolveu fazer uma tentativa na geração 32/64 bits com o seu Jaguar. Porém, os discos ópticos e, principalmente, o novo console da Sony invadiram de tal forma o mercado, que nem mesmo o antigo colosso da indústria conseguiu subsistir. Tratava-se de uma era totalmente carimbada pelo PlayStation, que trazia consigo também a primeira legião de “sonystas” devotos.

SEXTA GERAÇÃO — A SEGA tira o time de campo. Outra gigante entra em cena

1998 não apenas inauguraria a sexta geração de consoles, como também traria ao público o que, segundo alguns, seria um dos melhores consoles já produzidos. Projetado para bater de frente com o PlayStation e o Nintendo 64, o Dreamcast trazia diversas novidades, como o VMU (Visual Memory Unit) e a possibilidade de se jogar vários jogos online. Como um cartão de visitas, o aparelho ainda podia exibir o belo e renovado Sonic de Sonic Adventure, que acabaria mesmo sendo o seu título mais vendido.

Por que as coisas acabaram não dando muito certo para o Dreamcast? Bem, muito dizem que o console acabou não conseguindo conquistar suficientemente o mercado antes do aparecimento da próxima pancada da Sony.

A chegada do PlayStation 2 não apenas enterrou o Dreamcast (para desalento de muito que haviam gastado suas economias) como também fez com que a SEGA largasse definitivamente a produção de videogames, focando a sua produção apenas na produção de jogos para várias plataformas — quem, de outra forma, teria imaginado ver Sonic correndo através das plataformas da Nintendo?

Entretanto, embora o PlayStation 2 tenha realmente garantido um sucesso à altura do seu antecessor, com um aumento significativo de qualidade gráfica e franquias exclusivas do nível de um God of War, não se pode esquecer que a sexta geração foi marcada também pela primeira incursão de outra gigante no universo dos games.

Bill Gates faria em 2000 durante a Game Developers Conference o anúncio oficial: a Microsoft também entraria no jogo. O primeiro Xbox, lançado em 2001 nos EUA esgotaria-se rapidamente. O console chegou até mesmo à Terra do Sol Nascente, lar de Sony, SEGA e Nintendo, embora por lá as coisas não tenham saído assim tão bem.




Entretanto, o Xbox mostrava que a Microsoft havia entrado definitivamente na briga. O lançamento do console foi até mesmo acompanhado por alguns ótimos jogos que viriam a se tornar mais tarde franquias prodigiosas para o console, como a série Halo. Nem mesmo a primeira versão desajeitada do controle haveria de minimizar o sucesso daquele que acabou sendo o console mais rápido da sexta geração.

A sexta geração ainda traria também a próxima empreitada da Nintendo, que apareceria com o seu GameCube. Não obstante, mesmo trazendo uma ótima qualidade gráfica, personagens icônicos como Mario e Zelda e a possibilidade de funcionar conjuntamente com outro fruto recente da Nintendo, o Game Boy Advance, o console acabou apenas amargando o terceiro lugar.

SÉTIMA GERAÇÃO — Qualidade ou versatilidade?

Bem, pelo menos em questão de vendas, a respostas do mercado até o momento tem sido unânime: versatilidade. A atual geração, que teve início com dois portáteis, o DS e o PSP (lançados em 2004 e 2005, respectivamente), tem visto durante os últimos tempos algo um tanto... inusitado.

É verdade que a batalha “Sony x Microsoft” continua mais quente do que nunca, com os devastadores PlayStation 3 e Xbox 360. Entretanto, no meio dessa batalha toda, a Nintendo parece ter achado um atalho interessante e extremamente funcional: o público casual.

O Nintendo Wii não tem a mesma qualidade gráfica dos seus dois concorrentes? É verdade. Os jogos mais adultos parecem marcar pouca presença? Sem dúvida. Entretanto, quem esperaria poder um dia jogar tênis realmente dando raquetadas? Ou, ainda, fazer ginástica e praticar yoga utilizando um videogame? Pois é.

É claro que boa parte do público mais “hardcore” dos games ainda prefere gastar as suas economias com a Sony ou com a Microsoft, tendo em vista a vasta biblioteca que inclui clássicos renovados e novidades de tirar o fôlego (GTA IV, por exemplo).

Enfim, onde isso tudo vai realmente parar? O que se pode esperar para aquela que será a oitava geração de consoles? Mais saudosismo? Mais qualidade? Ou, quem sabe, mais diversidade? Senhores, façam suas apostas.
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