O desenvolvedor independente Cliff Harris começou há um pouco mais de uma semana uma aventura um pouco inusitada no mundo dos desenvolvedores: foi perguntar para os próprios piratas o que os motivava. Que mistérios estariam por trás dos fora-da-lei? Ele usou seu site pessoal como plataforma de lançamento.
Depois de um aviso dizendo que os meliantes teriam total proteção e que ele leria cada resposta que aparecesse para explicar porque os piratas atacavam seus jogos, Harris sentou e esperou. E então as repostas vieram aos montes.
Disseram os pirateiros deste mundão:
- Os direitos autorais simplesmente não deveriam existir;
- Jogos são muito caros;
- A variação da qualidade entre os jogos é muito grande;
- As travas e restrições agridem os jogadores de jogos originais;
- Ir às compras é irritante;
- Pirataria é fácil e a chance de ser pego é minúscula;
Uhm. O GameStart se sente obrigado a dizer que alguns dos pontos são verdadeiros. Ainda assim, nada que justifique pegar o trabalho alheio e queimar em uma noite frenética de jogatina.
Deixando a moral de lado, é interessante perceber como os pirateiros resolveram abrir o jogo sobre os porquês de seus crimes ou, ainda mais estranho, como uma vítima resolve dar uma de não-vítima enquanto os bandidos se tornam os mocinhos. Nos cega o lado negro da Força, jovem padawan.